Outubro 2025 - resumo mensal
O mês de outubro de 2025 foi o 2.º mais quente em Portugal continental desde que há registos (1931) e o 3.º mais quente a nível Global, tendo sido classificado como muito quente em relação à temperatura média do ar e seco em relação à precipitação.
Na temperatura do ar, foi o 2º outubro mais quente desde 1931, com uma média de temperatura média do ar, 19.00 °C, +2.21 °C acima do valor normal (1991-2020). O valor médio de temperatura máxima do ar foi a 4ª mais alta desde 1931, com 24.57ºC (+2.61ºC acima do normal) e o de temepratura mínima do ar foi a 6ª mais alta desde 1931, com o valor médio de 13.42ºC, +1.80°C em relação ao normal.
Ocorreu uma onda de calor, de 10 a 19 de outubro, em cerca de 60% das estações meteorológicas, abrangendo as regiões Norte, Centro e Alto Alentejo.
Na precipitação, o total mensal de precipitação em outubro, 86.9 mm, corresponde a 79% do valor médio 1991-2020, embora tenha ocorrido valores elevados de precipitação diária nos dias 28 e 29 na região de Lisboa e do Algarve e no dia 31 na região litoral Norte e região Centro.
Ocorreu uma diminuição da seca meteorológica na região Norte e Centro, mas existiu um agravamento da sua intensidade nas regiões Centro-Sul e Sul. No final de outubro de 2025, 66% do território estava em seca meteorológica fraca a severa.
ACEDA AO HISTÓRICO MODELADO
Outubro de 2025 - a 6ª onda de calor do ano em território continental
Em 2025, Portugal continental registou pelo menos 6 ondas de calor até agora, caracterizadas por temperaturas máximas excecionalmente elevadas, destacando-se episódios prolongados e intensos no final de junho e entre julho e agosto, sendo este último o mais longo de sempre nas regiões do interior Norte e Centro (29 de julho a 17 de agosto).
No início de outubro, verificou-se um novo e anómalo episódio de calor prolongado, configurando a 6.ª onda de calor do ano, que durou de 10 a 19 de outubro e afetou 65% das estações meteorológicas. As regiões mais atingidas foram Lisboa e Vale do Tejo, grande parte do Norte (Trás-os-Montes e Alto Douro) e áreas do Alto e Centro Alentejo. As estações de Mora, Pegões, Torres Vedras (Dois Portos) e Rio Maior registaram 9 dias consecutivos em onda de calor, refletindo a persistência excecional deste evento, que ocorreu fora da época habitual de calor mais intenso, em Portugal continental.
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